O bloco inaugurado tem 10 salas de aula que podem receber 250 alunos. O investimento foi de 150 mil euros. A comunidade educativa pede a requalificação das restantes instalações da escola com cerca de 900 alunos e quarenta anos de vida.
O secretário de Estado da Educação, João Costa, e a secretária de Estado Adjunta e da Educação, Alexandra Leitão, inauguraram esta terça-feira de manhã a obra de requalificação do bloco E da Escola Básica 2,3 de Azeitão, no valor de 150 mil euros, mas ouviram apelos da comunidade educativa para realizar mais intervenções neste estabelecimento de ensino com quarenta anos de existência.
O bloco inaugurado tem 10 salas de aula que podem receber 250 alunos. A intervenção contemplou a substituição da porta principal, das janelas, do piso e da antiga cobertura em fibrocimento do edifício, bem como a criação de duas novas salas de aula.
“Para que os projectos da escola corram bem, os professores consigam ensinar bem e os alunos consigam aprender bem, temos de garantir que as condições são boas, ou seja, que não chova nas salas de aulas, que não haja frio nem calor a mais” disse João Costa. “Tenho usado a Escola de Azeitão como exemplo sempre que se fala do plano de promoção do sucesso escolar, pela garra que tem e vontade de se atirar a projectos inovadores”, frisou o secretário de Estado da Educação.
Por sua vez, Alexandra Leitão destacou que “não é preciso fazer grandes obras, que enchem o olho, para mudar a vida das pessoas, basta fechar janelas, melhorar o conforto térmico, dar mais conforto a quem está na escola”. Já a presidente da Câmara considerou que “resolveu-se finalmente parte de um velho problema”, sendo esta requalificação “motivo de alegria para todos os que durante anos se empenharam na sua resolução”. “Agora, é necessário continuar juntos a fazer o caminho para resolver os restantes problemas”, disse ainda a edil.
A directora do Agrupamento das Escolas de Azeitão, Maria Clara Félix, lembrou que a escola, inaugurada em 1975, continua com os mesmos pavilhões pré-fabricados, “sem qualquer intervenção de fundo” e os “problemas somam-se, a prática de educação física está condicionada pela meteorologia, se chove ou faz demasiado frio não há aulas, e quando há, não há banhos, todas as instalações sanitárias carecem de obras urgentes, o campo de jogos está esburacado”.
A presidente do conselho geral do Agrupamento de Escolas de Azeitão, Anabela Aguieiras, salientou que “a partir de agora, alunos professores e não docentes, já não vão sentir a humidade e o mau cheiro, resultado do mau funcionamento dos esgotos do bloco E”, defendendo “obras urgentes” como “a substituição do piso do campo de jogos e a cobertura do mesmo por forma a garantir a aulas em dias de chuva bem como a construção de um espaço coberto para os nossos alunos se abrigarem em dias de chuva e vento”.
O Setubalense/Zoomonline