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Falta de pessoal não docente preocupa escolas

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O crescente aumento da média de idades do pessoal não docente, antigos contínuos, nas escolas de Setúbal tem preocupado as direções das escolas e agrupamentos, que se vêem em mãos com sucessivas reformas e pedidos de baixas médicas.

Cada vez mais há recurso a mão de obra proveniente do IEFP, através dos Contratos de Emprego Inserção (CEI), mas por serem a tempo parcial e terem vínculos precários e a termo, não se afiguram como a melhor solução para a problemática.

Actualmente, a Associação Nacional de Directores de Agrupamentos de Escolas Públicas (ANDAEP) está a recolher os dados a nível nacional para perceber a real dimensão da problemática. Pedro Tildes, director da Escola Secundária Bocage, e também dirigente da ANDAEP, aponta para um problema que tem de ser resolvido no presente para evitar piores consequências no futuro.

No Liceu Bocage, dois funcionários a tempo inteiro reformaram-se desde o início do ano lectivo, deixando 20 para lidar com 1322 alunos. Seis destes são Contratos de Emprego Inserção, a desempenhar funções na secretaria da escola, e a falta de pessoal no Liceu Bocage levou mesmo a que o serviço de refeitório fosse concessionado a uma empresa externa.

Já no Agrupamento de Escolas Luísa Todi oito funcionários deixaram de prestar serviços desde setembro, uns por reforma e outros por baixa médica, o que torna a prestação de serviços educativos também dificultada. O Agrupamento de Escolas Sebastião da Gama, com sete escolas, 72 funcionários e 3400 alunos, está também a passar por graves dificuldades devido à falta de pessoal não docente. O défice coloca-se em sete pessoas a tempo inteiro e normalmente, a escola que sofre mais com esta lacuna é a secundária, uma vez que nas cinco EB1JI e na Aranguez não se pode descurar o cuidado aos mais novos. “É um problema que temos cuidado com o Ministério da Educação ao longo dos anos”, admite Maria Fernanda Oliveira. Os serviços administrativos ficam em cheque e as bibliotecas chegam mesmo a encerrar quando não há pessoal não docente suficiente. Este ano letivo houve um reforço de quatro pessoas a tempo inteiro e duas a tempo parcial, mas tal serviu apenas como penso rápido, uma vez que a média de saída por doença ou reforma cifra-se nos seis por ano.

O Setubalense/Zoomonline


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